Ensopado de peixe com camarão

Sou e sempre serei péssima com a apresentação do prato. #Prontofalei

Quando desejar comer ensopado de peixe e camarão, não se reprima: vá ao mercado mais próximo e compre aquele leite de côco que faltava na sua despensa! Tudo bem que a sua rotina corrida tenha te impedido de cozinhar nos últimos tempos (Perdão!), mas bem... Não resista ao ensopado!

A receita a seguir é para um cozinheiro solitário. Já que as bailarinas daqui viajaram para Petrópolis, fiz só pra mim. Você vai precisar de:
- 1 posta grande de tilápia (ou linguado ou o que quer que seja)
- 150 g de camarão (Esse foi o peso do mercado, para o camarão com cabeça e tudo. Não descasquei, porque sou preguiçosa)

Vale salientar que você pode fazer o ensopado SÓ de peixe ou SÓ de camarão. Para tanto, aumente a quantidade do item escolhido.

- 1/2 cebola média

- 1/2 tomate grande

- 1/3 pimentão verde (Pode ser de qualquer outra cor. Eu queria usar o amarelo, mas o quilo estava R$ 13 contra R$ 3 do verde)
- 1 punhado de coentro
- 1 pitada de salsinha seca (Não precisa ser seca, mas era o que tinha em casa)

- 1/2 limão

- 2 dentes de alho

- 100 ml de leite de côco

- 1 colher de sopa de molho ou extrato de tomate
- Sal e pimenta do reino a gosto

And now WHAT?

Uma dica é escaldar o peixe para que ele não fique borrachudo. Depois disso, coloque-o num recipiente junto com o camarão, tempere com sal, pimenta do reino e o meio limão. Reserve.

Numa panela, refogue o alho e a cebola. Acrescente o tomate e o pimentão (Cortados, né? Por favor!). Coloque um quase nada (!!!) de água só pra molhar as verduras e soltar um caldinho. Se você tiver um molho ou extrato de tomate aberto, vale colocar também. Aqui a gente tinha usado um molho pronto pra fazer pizza outro dia e tinha sobrado algo tipo uma colher de sopa. Usei isso e só isso.

Lindinho na panela <3

Voltando ao peixe e ao camarão

Enquanto não começa a ferver, pegue uma frigideira grande e coloque o peixe e o camarão pra assar.

Você pode jogar um pouco do "molho" que se formou com os temperos (sal, limão e pimenta) no outro molho (aquele que deve estar começando a ferver).

Deixe o negócio assar e volte suas atenções para o caldo.

Quando ele começar a ferver, coloque meia garrafa de leite de côco (aproximadamente 100ml, já que a garrafa tem 200), o coentro e a salsinha. Coloque um pouquinho de sal só pra dar um ponto (Ou não, se preferir).

Espere até o peixe e o camarão ficarem bons e é só misturar tudo. Ou você derrama o caldo na frigideira ou vice-versa.

Caso você queira ser prático e sujar pouca louca (Quando tive essa ideia, já estava cozinhando os temperos), pode refogar o alho e a cebola, fritar o peixe, adicionar o tomate e o pimentão e terminar o ensopado com o peixe já na panela.

Rola servir com arroz, uma batata cozida ou... sem nada mesmo, oras!

Vai bem com uma cerveja gelada ou um vinhozinho branco, ambos ótimas opções nesse calor carioca horroroso. :)

Escondidinho de batata com carne de sol

Oi, você que só lembra de tirar foto quando os pratos estão parcialmente comidos

Com algum atraso, falemos hoje do escondidinho de batata com carne de sol. Você pode substituir a batata também por aipim/macaxeira/como-se-chamar-isso-na-sua-terra, que é a receita tradicional no Nordeste. Quando fizemos, já tínhamos a batata em casa, então optamos por ela. Seja como for, o processo todo é bem simples. Você vai precisar de:

- 1 kg de batata (ou macaxeira/aipim)

- 500 g de carne de sol

- Manteiga (se for da terra, melhor!)
- 1 cebola grande
- 2 copos de leite
- Queijo***

*** Sugerimos queijo de coalho ou mozzarella, mas na nossa receita aconteceu um pequeno porém. No mercado, a fila dos frios estava gigantesca. Eis que eu decido pegar um pedaço não-fatiado de mozzarella, pra gratinar. Distraída e meio apressada, pego um tal de "Queijo M". Pergunto para Amanda - uma das moças prendadas que mora comigo e que ia me ajudar na cozinha - "Isso é mozzarella, né?".

Ela, igualmente apressada, responde: "É, po".

Acontece que NÃO ERA. Era queijo Minas!!! Quando abrimos o pacote, deu pra perceber a consistência diferenciada. Hahahaha. De qualquer forma, usamos o queijo minas (e um pouquinho de parmesão) e deu certo! Assim, sinta-se à vontade pra escolher o que mais lhe apetecer. :P

O escondidinho com os queijos, antes de ir ao forno

Escolheu o queijo? Separou os outros ingredientes? Então vamos começar a fazer o bagulho. :)

Para a carne de sol, você vai precisar dessalgar e desfiar. Ok, talvez você esteja se perguntando: Oi? Dessalgar? Existem dois métodos. Um é para os premeditados: corte a carne em pedaços menores e coloque-os de molho por 12h. Guarde o recipiente na geladeira e troque a água toda a cada 4h.

A outra é para casos emergenciais. Também é preciso cortar a carne, mas ela vai ao fogo com água até ferver. Deixe ferver um pouco e repita a operação até ter o resultado esperado. Umas três fervuras devem bastar.

Depois disso, desfie.

Agora refogue a cebola grande (se for em manteiga da terra, melhor ainda) e jogue a carne devidamente desfiada na panela até assar. Quem gostar, pode colocar nata na mistura. :)

OBS: Vale lembrar que a carne de sol pode ser trocada por qualquer outro recheio que você goste: frango, carne moída, camarão... No caso, seria meio que uma tortinha de batata, mas o princípio é o mesmo. Se achar muito difícil encontrar ou preparar carne seca, USE OUTRA COISA.

Agora vamos à parte da batata! Cozinhe as batatas sem casca. Vale cortá-las em rodelas, o que torna tudo mais rápido. Quando elas estiverem molinhas, tire da água fervente e amasse. Coloque um pouco de manteiga da terra e misture à massa. Depois, vá adicionando o leite devagar (pra não talhar). O leite também pode ser substituído por creme de leite, if you wish. Como preparamos o escondidinho no mesmo dia que o strogonoff de camarão, usamos leite e um pouco de cream cheese. Vá misturando aos poucos até que o negócio fique com uma consistência de purê.

Terminou? Agora é só montar! Pegue uma forma refratária, acomode aí metade do purê de batata (mais uma coisa que você aprendeu a fazer!). Agora coloque o recheio. Por fim, o resto do purê.

Coloque o queijo escolhido e leve ao forno até gratinar. Et voilà! Eis aí o seu escondidinho de batata com carne de sol! Ou o seu escondidinho de macaxeira com camarão! Ou com frango! Ou whatever... Você já aprendeu. :)

PS: Na foto, Amanda, a pessoa mais feliz ao cortar batata.

Obviedades gastronômicas

Eis uma dica gastronômica, embora mais óbvia impossível: tudo fica bem com Nutella. Então, se algo der errado com a sua sobremesa, jogue umas colheradas de Nutella em cima e tudo estará salvo.

Fato. Aconteceu uma vez quando eu e o meu ex-namorado resolvemos fazer panquecas. Sei que deu tudo errado. A gente não conseguia virar uma única panqueca. A massa quebrava, ou a gente colocava demais na frigideira e aquilo virava um treco grosso e terrível. Como solucionamos o problema? Colocamos Nutella em cima de um morrinho de massa assada e, em cima, uma bola de sorvete. Ficou mega bom!

Strogonoff de camarão com cream cheese

Na falta de uma foto boa do camarão, pessoas bonitas num momento pós-gordice

Volto agora com mais uma receita do jantar da última semana: o tal do camarão com cream cheese, que é outra receita simples e boba. A dica foi da Nathália, uma amiga do estágio (a moça de blusa listrada na foto). Você vai precisar de:

- 1,5kg de camarão
- 1 bisnaga de cream cheese (400g)
- 1 molho de tomate pronto (Sou daquele tipinho que só faria molho de tomates frescos pra impressionar MUITO alguém, mas, caso alguém se interesse, depois posso postar a receita da mamãe)

- 1/2 cebola picada
- Dois dentes de alho
- 200g de champions
- Sal a gosto
- Pimenta do reino a gosto
- 1 limão

Restos mortais de um strogonoff

Agora vamos à parte difícil (NOT).

Primeiro coloque o camarão numa vasilha e tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Depois adicione o suco do limão e tampe o recipiente.

Agora vá fazer outra coisa (a sobremesa, sei lá). Uma sugestão aos desocupados convictos: coloque Kings of Leon pra tocar e dance loucamente na sua sala por duas músicas ou mais (!). Feito isso, volte ao camarão.

Numa panela grande, refogue o alho e a cebola. Jogue o camarão lá dentro até ele ficar rosadinho e cheiroso. Feito isso, é a vez de acrescentar o molho de tomate e o cream cheese. Caso queira, também vale cortar uns champions (ou palmito) e sapecar na panela.

Quando fiz, coloquei o restinho de vinho do porto que ainda tinha na garrafa (funciona também com conhaque). Deu aquele sabor especial que estava faltando, mas sou suspeita pra falar. Se o molho ficar muito ralo, convém colocar um pouco de farinha de trigo (ou maisena) dissolvida no leite.

Espere começar a ferver, desligue o fogo e chame os amigos. :)

Sirva com arroz branco e batata palha.

Atualizando às 21h50 pra postar uma dica

Um pouquinho de molho inglês também dá um sabor diferenciado, e não é tão "cozinheiro alcoólatra".

Pra quem mora sozinho: ketchup e maionese

Primeiro, queria pedir desculpas pela falta de atualizações. Eu estou completamente sem tempo, atolada de trabalhos. Ainda estou devendo as duas receitas do jantar de sábado (o escondidinho e o strogonoff), mas, pra não dizer que não falei de flores, deixo aqui uma dica pra quem mora sozinho: não compre ketchup nem maionese.

Antes que você me pergunte por que, eu explico. A arte de conseguir comida sem gastar dinheiro vai muito além de frequentar um centro Hare Krishna. Sachês de condimentos estão disponíveis em todas as lanchonetes do Brasil - do McDonalds a um podrão qualquer.

Lá em casa, temos potes vazios de requeijão CHEIOS de sachês. Amanda, uma das meninas que mora comigo, logo que chegou por aqui, insistia em comprar ketchup. Hoje, até ela aderiu à prática da aquisição gratuita.

Enfim... Ficadica! :P

Pavê de limão

Aquela abraço pra você que esqueceu de tirar uma foto do pavê / pseudo-torta pronto

Sábado à noite, fim de mês, você tem uma ideia genial. Decide ficar em casa e oferecer um jantar pra alguns amigos. Claro, um programa BARATO para o fim de semana. Acontece que você resolve preparar um strogonoff de camarão (!) com cream cheese (!!), escondidinho de batata (É, eu sei que se faz com aipim, mas enfim...) com carne de sol e esse pavê de limão. Isso pra umas oito pessoas. Ou seja: BEM barato (not), rs.

De qualquer forma, coloco aqui a receita mais fácil das três (ou ao menos a que fiz primeiro), embora as duas também sejam mega simples. Vamos aos ingredientes.

- Suco de três limões grandes

- 1 lata de leite condensado

- 1 caixa de creme de leite

- 1 pacote de biscoito maizena

What to do

Bata no liquidificador ou no mixer o suco dos três limões, o leite condensado e o creme de leite. O resultado será um creme encorpado.

Agora vem a parte difícil. Pegue um refratário e despeje um pouco do creme. Em seguida, disponha os biscoitos mais ou menos como naquela primeira foto. Repita a operação até acabar o creme, pra que o pavê tenha camadas de mousse e biscoito (Fiz uma receita e meia, porque a travessa era meio funda). Raspe um pouco da casca do limão pra enfeitar e leve à geladeira.

Complicadíssimo, não? :P

Causos de cozinha

Outro dia, uma das meninas que mora comigo passava pela cozinha quando reparou numa panela em cima do fogão. Muito sagaz, ela comenta:

- Ahhh, vocês fizeram doce de chocolate!
Eu, meio desligada: - Hã? Doce de chocolate?

- Eu falo doce de chocolate no sentido de que vocês misturaram leite condensado com isso aqui (apontando pra uma lata de Nescau).

- É brigadeiro, po!!

Daí ela ficou meio chateada e deu de ombros: - Mas eu usei um sinônimo...

Esse povo me mata!

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Começando a preparar um jantarzinho pros amigos nesse sábado de sol. Trilha sonora do dia: Jorge Ben.

Domingo tem receita por aqui, folks. Bom fim de semana! :)

A arte de brincar com fogo

Quando meu pai veio aqui ao Rio, comprou uma garrafa de vinho do porto, porque "tava muito barato". Acontece que ele voltou pra Natal e esqueceu a danada da garrafa. "Não tem problema, filha, fica de presente pra você".

Vamos aos fatos: eu não sou fã de vinho do porto. Acho muito doce. Então, ao invés de tomar "uma dose diária, que faz bem ao coração", tive que encontrar outras formas de uso.

- Quando erro na compra de um vinho barato, jogar uma dose de vinho do porto torna o outro MUITO mais palatável (Heresia, eu sei, mas enfim...)
- Carne com creme de leite, molho de tomate E vinho do porto é BOM
- Aliás, molho de tomate com vinho do porto é sempre bom, mesmo quando pra ser usado no macarrão

- FLAMBAR!

É exatamente sobre esse último que quero me deter.

Acho que toda casa deveria ter uma bebida especialmente comprada para flambar. Uma fruta flambada + uma bola de sorvete. Pronto! Você tem uma sobremesa deliciosa. Imagine aí. Morango com vinho do porto. Pêra com conhaque. Abacaxi com rum. Banana com cachaça. O céu é o limite!

No geral, você só precisa colocar a fruta cortada numa frigideira com manteiga e açúcar, para caramelizar; jogar a bebida e TACAR FOGO. Pode acender o negócio com um fósforo comprido (Não faço, porque tenho medo de me queimar); ou inclinar um pouco a panela, como se fosse derramar o conteúdo dela, até que o álcool entre em contato com a chama do fogão. Volte a panela para a posição normal e espere o fogo apagar.

Também dá pra acender usando uma concha de cabo longo, o que, dizem, é até mais indicado. Aqueça a concha no fogo e coloque o álcool nela. Acenda na chama e, quando começar a pegar fogo, jogue na comida.

Óbvio que daí você pode incrementar a produção, dependendo da fruta escolhida. Que tal morango ao vinho com raspas de chocolate? Ou quem sabe colocar um pouquinho de canela na pêra? O abacaxi ao rum pode ser complementado com côco ralado ou mesmo sorvete de côco. Por que não servir a banana com nata ou creme de leite ao invés de sorvete?

Ou troque as frutas e as bebidas. Abacaxi com conhaque é ótimo. Banana com rum idem. Pêra com vinho, então...

Cozinha é experimentação. Experimente!

Mas tenha cuidado!

Pelamor, NUNCA deixe a garrafa de bebida próxima ao fogão NEM coloque mais álcool quando o negócio tiver pegando fogo. Escutem esta que vos fala, uma das pessoas mais desastradas do mundo: isso termina em acidente!

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Quem me conhece sabe que flambar é tipo... Um vício. Quando descobri o poder das comidas flamejantes, simplesmente queria flambar TUDO - frutas, camarão, massas, carnes. Dá um sabor diferente, mais refinado. Enfim... O que você tá esperando pra brincar com fogo? ;)

Macarrão com gorgonzola

A pedidos, vamos falar do primo rico do nissin lámen. Sim, porque algumas pessoas me disseram que não sabem fazer direito / nunca tentaram fazer macarrão. Gente, o macarrão segue o mesmo princípio (!) do miojo (!!!).

Coloque água pra ferver numa panela, com um punhado de sal. Quando começar a borbulhar, jogue o macarrão lá dentro. Mas não quebre o macarrão, caso escolha preparar spaghetti ou talharim! Pode ser frescura minha, mas acho macarrão quebrado uó. :X

Espere até o negócio amolecer et voilà.

Agora vamos ao ponto que difere o macarrão do miojo: o molho. Se alguém lhe pedisse pra fazer um molho de gorgonzola, você provavelmente acharia que é tipo mega difícil e complicado? Pois bem, não é. Você vai precisar de:

- 1 pacote de creme de leite fresco
- 1 triângulo de gorgonzola, ou mais ou menos 250g (eu uso uns 130g porque não gosto quando o molho fica muito forte, mas aí vai de cada um)
- 1 colher de sopa de manteiga

E agora, José?
Numa panela, coloque a manteiga e o creme de leite fresco. Amasse o queijo com uma colher (ou pique em pedaços menores) e jogue na panela também. Não tente amassar o gorgonzola na panela (principalmente se for uma daquelas frigideiras grandes de tefal), se achando o esperto porque vai sujar uma colher a menos. Acidentes podem acontecer, acredite.

Leve ao fogo médio e mexa até ferver.

Incrementos
Aí você já tem um molho de gorgonzola bem bacaninha, mas eis que você pode colocar alguns complementos. Eu acrescento uma fatia de mozzarella (Sim, UMA fatia, porque tenho pena de gastar o queijo que uso em mistos quentes e afins. Coloco só pra dizer que coloquei, quase uma superstição); 1 1/2 colher de copa de requeijão e um punhado de parmesão ralado.

Se você gostar, vale usar também umas castanhas de caju trituradas.

Creme de leite fresco my ass
Ok, o creme de leite fresco é mais caro que o creme de leite normal. Um pacote custa pelo menos R$ 5. Então, caso você não esteja disposto a pagar por ele, ainda dá pra fazer um molho bom. Num dia de vacas muito magras, quando eu tinha esquecido o cartão em casa e só tinha uns R$ 4 na carteira, comprei uma única caixa do creme de leite.

No lugar do creme fresco, usei sei uma xícara de leite com um pouquinho (1 colher de sobremesa cheia) de farinha de trigo dissolvida + a caixa de creme de leite. Se você achar que ficou muito grosso, é só colocar um pouquinho mais de leite.

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Essas medidas de molho servem até pra um pacote de macarrão. Se for pouco, anyways, basta colocar um pouco de leite e levar ao fogo. Isso também serve pra quando você for esquentar um macarrão que esteja na geladeira, pra que ele não fique grudado e nojento.

Molho de gorgonzola fica legal com outros acompanhamentos também. Pode ser um sabor a mais mesmo pr'aquela carne grelhada sem graça. ;)

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Tava ouvindo agora "Anyone can play guitar", do Radiohead, e fiquei com vontade de comer macarrão com molho de gorgonzola. Fica, então, a sugestão de acompanhamento musical.

http://grooveshark.com/s/Anyone+Can+Play+Guitar/2B1SOv?src=5

O primeiro feijão da minha vida

Eis aí o primeiro feijão da minha vida! Sei que não parece assim tão apetitoso, mas ficou bem aceitável. Só não vou discorrer muito sobre isso, porque ainda preciso aprimorar o preparo antes de querer ensinar alguém. Sim, porque feijão é uma das coisas mais assustadoras pra principiantes (pelo menos pra mim).

Morando sozinha, demorei mais de oito meses pra tentar. Primeiro porque preparar feijão envolve usar uma panela de pressão. E panelas de pressão explodem!! Segundo porque você tem que escolher os grãos, uma tarefa cujos critérios ainda não compreendi por completo. Aliás, bem que João Cabral de Melo Neto compara tal trabalho ao de escrever.

Pois bem, fiz pouco menos de meio pacote. Usei meia cebola (queria usar uma inteira, mas só tinha meia), meio tomate (Sim, não me recriminem! Todo mundo com quem conversei hoje mais cedo achou estranhíssimo colocar tomate no feijão), sal, dois dentes e meio de alho, duas folhas pequenas de louro e (motivo de vergonha) um sachê de "Meu feijão".

Não tinha cebolinha nem salsinha em casa (e, como o dito cujo foi preparado no começo da madrugada, nem tinha como comprar), mas seu uso é altamente recomendado.

O gosto do louro se sobressaiu um pouco, mas nada demais. Quem não gosta muito, pode usar uma folha pequena ou a metade de uma grande.

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Post rapidinho antes de partir pra aula. Quis só dividir essa "vitória", rs.

A ousadia e a criatividade

Terça-feira, por volta das 16h.

Duas meninas em casa desesperadas atrás de um doce. Não tem chocolate. Nem leite condensado. Nem creme de leite. O que fazer?

No fim do mês, quando os recursos financeiros ficam mais escassos, a despensa também esvazia. Nesses momentos, há apenas duas soluções para manter a barriga satisfeita, especialmente caso você não more com seus pais.

A primeira exige ousadia. Procure, por exemplo, o centro Hare Krishna mais próximo de casa. Terminada a cerimônia, eles servem comida. Talvez não seja aquele exatamente aquilo que você queria, mas pelo menos é algo diferente, exótico.

A segunda, por sua vez, exige criatividade. A regra básica é utilizar as coisas que você tem em casa.

Eis como resolvemos o problema do doce.

Picotamos mais ou menos 15 biscoitos maizena. (Você pode usar o liquidificador, mas, como o nosso está quebrado, trituramos com a mão mesmo). Acrescente duas colheres e meia de sopa de manteiga sem sal (como não tínhamos, usamos margarina) e misture (com as mãos) ao biscoito até ficar uma massa homogênea.

Agora pegue duas taças de sobremesa de vidro e amasse a mistura no fundo.

Primeira parte completa.

Por cima, jogue uma banana cortada em rodelas e caramelizada (leve a banana ao fogo com manteiga e açúcar).

Por fim, eis o pulo do gato. Fizemos uma calda de chocolate improvisada com três colheres de sobremesa de farinha de trigo (pode ser maizena também) dissolvidas numa xícara de leite, mais achocolatado. Basta levar ao fogo até ferver e depois jogar por cima de tudo.

Vale ainda levar as taças ao forno por uns cinco ou dez minutinhos. Lembre de colocar as taças em cima de uma fôrma e, depois de pronto, não colocá-las diretamente em uma superfície fria (pra não trincar).

O resultado é uma sobremesa gostosa, mas não muito doce.

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Desculpem o post rápido. Estou fazendo, nesse momento, o primeiro feijão (!!!) da minha vida. Vai ser pro almoço de amanhã. Depois conto como ficou. :)

O começo de tudo

Eu nunca soube cozinhar, mas sempre quis saber. De um jeito meio desajeitado, comecei a me aventurar pelo mundo de ingredientes e temperos.

Quando pequena, eu e a minha irmã fazíamos sopas (quase sempre com coloral demais) num mini-caldeirão de inox, fingindo que éramos bruxas e preparávamos poções. Aos 12, preparei meu primeiro molho de tomate: pedaços da fruta boiando numa panela cheia d'água. Óbvio que ele foi descartado e substituído por ketchup.

Mais velha, quando me mudei para o Rio e vim morar numa república, tive que incrementar o repertório gastronômico. Isso porque, se eu sempre quis aprender a cozinhar, é porque sempre gostei de comer bem.

Então, se você é jovem, se não entende nada de cozinha, se mora só e sobrevive a base de congelados, se quer cozinhar pr'aquela menina bonita ou pr'um cara bacana, puxe uma cadeira. Num dia vamos falar sobre vinhos razoáveis e baratos, noutro sobre receitas simples e gostosas que deram certo. Também sobre receitas simples e gostosas que deram errado, sobre truques e segredinhos pra principiantes. Nem só de miojo (embora também de miojo) vive quem mora sozinho.